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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,06% na terceira quadrissemana de agosto, informou nesta segunda-feira (25) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,02 ponto porcentual abaixo do registrado na segunda leitura do mês, quando o indicador apresentou alta de 0,08%.

Das oito classes de despesas analisadas, cinco apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (de 0,39% para 0 27%), Comunicação (de -0,05% para -0,34%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,36% para 0,28%), Vestuário (de -0,61% para -0 70%) e Despesas Diversas (de 0,16% para 0,14%).

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Alimentação (de -0,05% para -0,01%), Transportes (de -0,14% para -0,06%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,19% para 0,27%).

Habitação

O grupo Habitação, que recuou de 0,39% na segunda quadrissemana de agosto para 0,27% na terceira leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do IPC-S. Dentre as cinco classes de despesa que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 1,42% para 0,57%), em Habitação; tarifa de telefone residencial (de -0,04% para -1,11%), em Comunicação; salas de espetáculo (de 5,22% para 3,25%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; roupas femininas (de -0,88% para -1,14%), em Vestuário e cartão de telefone (de 1,18% para 0,46%) em Despesas Diversas.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram batata inglesa (mesmo reduzindo o ritmo de baixa de -27 73% para -24,22%), hotel (de -3,72% para -3,87%), tomate (apesar da diminuição do ritmo de deflação de -16,63% para -7,16%), tarifa de telefone residencial (de -0,04% para -1,11%) e gasolina (mesmo com ritmo de deflação mais brando, de -0,59% para -0,55%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram refeições em bares e restaurantes (mesmo com a redução do ritmo de alta de 0,64% para 0,53%), aluguel residencial (de 0,61% para 0,62%), show musical (apesar da diminuição do ritmo de inflação).

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