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A ampliação da frota de veículos bicombustíveis e fiscalizações mais rígidas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural Bicombustíveis (ANP) e elevou as vendas de álcool da Ipiranga em 28% no ano passado, o que colaborou para que a empresa tivesse o maior faturamento de sua história, de R$ 28 bilhões. O resultado mostra aumento de 15,5% na comparação com 2004.

A empresa também divulgou um lucro líquido de R$ 518 milhões e Ebtida (ganhos antes do pamento de impostos, juros e amortização de ativos) superior a R$ 1 bilhão. O grupo investiu ainda R$ 382,8 milhões em 2005, dos quais R$ 284 milhões foram para a área de distribuição.

As vendas totais de combustíveis da Ipiranga Petróleo (CBPI) cresceram 4,2%, segundo a ANP, muito acima da expansão do mercado, de 1,6%. A comercialização de gasolina aumentou 5,9%, enquanto a do diesel subiu 2% e a do gás natural veicular (GNV), 19,5%.

O segmento de distribuição da empresa é representado pela CBPI - Cia. Brasileira de Petróleo Ipiranga, que teve lucro de R$ 326 milhões, e pela DPPI - Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga, que teve ganhos de R$ 170 milhões (com aumento de 23% frente o ano anterior).

A refinaria Ipiranga continuou dando lucro de R$ 137 milhões, porém o resultado foi obtido em função das participações em outras empresas do grupo. As atividades de refino da empresa no período ficaram suspensas durante 191 dias, tendo retornado em 26 de dezembro. Isoladamente, a atividade de refino deu prejuízo de R$ 27 milhões.

Já a petroquímica do grupo teve lucro líquido de R$ 274 milhões e ebitda de R$ 203 milhões. Esses resultados devem-se à retração do mercado interno e à menor disponibilidade de matéria-prima (eteno e propeno), devido à parada de uma das unidades da COPESUL para manutenção. Ainda assim a petroquímica pagou parte de sua dívida de US$ 130 milhões em moeda estrangeira com o International Finance Corporation.

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