O primeiro-ministro da Itália, Mário Monti, reiterou neste sábado (17) sua determinação em implementar uma reforma trabalhista no país, à medida que seu governo luta para atingir um acordo com os sindicatos e com os líderes empresariais antes do prazo fixado para o fim deste mês.
A reforma do mercado de trabalho é um dos mais importantes objetivos do governo técnico de Monti, mas é também um dos mais complicados por causa das rígidas leis do país, que são defendidas com vigor pelos sindicatos e por políticos.
A ministra do Bem-Estar, Elsa Fornero está conduzindo as negociações, que devem se estender até o fim da próxima semana quando Monti realiza uma reunião de avaliação. "Todo mundo vai ter de ceder em alguma coisa", disse Monti durante uma convenção empresarial em Milão. "Nós precisamos transformar o mercado de trabalho em algo parecido com um mercado", afirma. Segundo Monti as leis fossilizaram a mobilidade existente.
O primeiro ministro é um crítico das leis que desencorajam os empregados a contratar novas pessoas e impedem que eles os demitam. A ministra Elsa Fornero quer facilitar a redução das despesas com funcionários pelos empregadores e fornecer benefícios para quem for demitido.
Na convenção, o presidente da Comissão Europeia, Jose Manuel Barroso, deu seu apoio a Monti, dizendo que a reforma trabalhista é crucial para a Itália elevar sua competitividade e voltar a crescer economicamente. As informações são da Dow Jones.
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