Itaú pagará R$ 1,1 mi a ex-funcionária

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Uma ex-funcionária de uma agência do Banco Itaú em Curitiba foi indenizada em R$ 1,1 milhão após mover uma ação trabalhista contra a empresa. As partes fecharam acordo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na quinta-feira, e a informação foi divulgada pelo órgão ontem. O mobiliário em que ela trabalhava não era ergonometricamente compatível com a função desempenhada pela colaboradora, de acordo com os advogados que a representaram na ação. Ela era caixa de uma agência da capital e desenvolveu lesão por esforço repetitivo (LER).

De acordo com o TRT, a mulher foi aposentada por invalidez e entrou com uma ação, no ano 2000, reclamando pensão mensal vitalícia, reembolso de despesas médicas, constituição de capital, indenização por danos morais e estéticos e honorários pagos aos advogados.

Os advogados da ex-funcionária, Alessandro Agnolin e Tatiana Helena Adam, afirmaram que o valor acordado na conciliação ficou abaixo do que era esperado com o julgamento do recurso; no entanto, pesou a necessidade financeira da cliente. "A indenização de R$ 1,1 milhão antecipou o pagamento da pensão vitalícia. O acordo foi importante para nossa cliente", afirmou Agnolin.

Mesmo com essa argumentação, os representantes da ex-colaboradora do Itaú destacaram a importância da conciliação, pois a mulher aguardava o desfecho da ação havia 12 anos. O TRT informou que recursos foram impetrados pela ex-funcionária e pelo banco por não concordarem com os valores anteriormente determinados e, então, o caso seria julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho. A conciliação no TRT encerrou a questão.

A assessoria de imprensa do Itaú informou que não se pronuncia sobre decisões judiciais. O escritório de advocacia de Curitiba contratado para defender o banco informou que não tinha autorização do cliente para comentar o caso.