• Carregando...
Jim Yong Kim, novo presidente do Banco Mundial em seu primeiro dia de trabalho à frente da instituição, em Washington | Jason Reed/Reuters
Jim Yong Kim, novo presidente do Banco Mundial em seu primeiro dia de trabalho à frente da instituição, em Washington| Foto: Jason Reed/Reuters

O médico Jim Yong Kim, americano de ascendência sul-coreana, assumiu nesta segunda-feira (2) o comando do Banco Mundial (Bird) e se mostrou aberto à possibilidade de que a instituição ofereça assessoria técnica para enfrentar problemas estruturais em países desenvolvidos como a Grécia. Kim, que dirigiu a Dartmouth College, em New Hampshire, assumiu a presidência em um momento em que a crise da dívida da zona do euro começa a cobrar um preço no âmbito global.

"Somente vamos aos países quando nos solicita, mas sinto que o conhecimento que temos poderia ser relevante em muitos países do mundo, incluindo aos de altos investimentos - disse Kim à imprensa no seu primeiro dia como presidente do Banco Mundial.

"Conversei com a nossa equipe e sentimos que temos uma experiência que podia agregar valor, e se nos chamarem, poderíamos estar abertos à possibilidade de ajudar a Grécia", complementou.

Diferentemente de líderes anteriores do Banco Mundial, Kim não é político, nem banqueiro ou diplomata. Ele concentrou seu trabalho levando atenção médica aos pobres, combatendo a tuberculose no Haiti e Peru e lutando contra o HIV em prisões russas.

Em um e-mail enviado à equipe do Banco Mundial, Kim disse que sua prioridade era intensificar os esforços do banco para ajudar os países em desenvolvimento a protegerem o crescimento e o emprego.

"A economia global ainda está vulnerável. O banco está pronto para apoiar os países no desenho e aplicação de estratégias de logo prazo para o crescimento sustentável", disse.

Kim disse que nenhuma outra organização pode combinar a experiência sobre lugares, conhecimento e análise para alcançar sua principal missão de erradicar a pobreza. O antecessor de Kim no Banco Mundial, Robert Zoellick, aumentou os empréstimos aos países em desenvolvimento em 2009, depois uma crise financeira global e um aumento recorde dos preços de alimento e petróleo, que provocou revoltas populares em alguns países da África.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]