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O juiz norte-americano Thomas Griesa decidiu nesta terça-feira (12) embargar contas do banco central da Argentina no Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).

A informação é de um porta-voz do BC argentino.

Nos últimos dias aumentou a especulação na Argentina de que os detentores de bônus que não aceitaram a reestruturação da dívida do país poderiam tentar congelar os fundos do BC, devido aos planos do governo de usar os recursos para pagar a dívida pública.

Alguns dos investidores que têm títulos argentinos em moratória, no valor de cerca de US$ 20 bilhões, e não entraram na troca de dívida feita pelo país em 2005 vinham pedindo em ações judiciais nos EUA o bloqueio ou embargo de recursos do BC argentino nos EUA, que são reservas em moeda estrangeira do país, segundo o jornal "Clarín".

No entanto, as ações não vinham tendo sucesso porque o governo argentino argumentava que as reservas não eram do Tesouro e sim do BC, que é independente, diz o jornal. Mas, com o plano do governo de Cristina Kirchner de usar US% 6,5 bilhões em reservas para pagar a dívida do país em 2009, a situação mudou.

O presidente do BC argentino, Martín Redrado, se recusou a seguir a orientação do governo para o uso das reservas, dizendo que o plano teria que ser autorizado pelo Congresso. Por isso, Redrado foi demitido por decreto de Kirchner e seu gabinete, mas posteriormente voltou ao cargo por decisão liminar da justiça argentina, já que a demissão dele também teria que ser autorizada pelo Congresso, segundo a oposição.

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