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O tribunal iraniano abriu os processos contra as redes sociais depois de os cidadãos se queixarem de violação de privacidade. | Robert Galbraith/Reuters.
O tribunal iraniano abriu os processos contra as redes sociais depois de os cidadãos se queixarem de violação de privacidade.| Foto: Robert Galbraith/Reuters.

Um tribunal iraniano conservador abriu um processo contra o serviço de mensagens instantâneas WhatsApp e a rede social de fotos Instagram . Ao mesmo tempo, convocou o proprietário do Facebook, Mark Zuckerberg, em um processo sobre as denúncias de violação de privacidade, segundo informou a agência estatal de notícias ISNA nesta terça-feira (27).

O caso ressalta a crescente luta entre o moderado presidente iraniano Hassan Rouhani para aumentar a liberdade da internet e as demandas do Judiciário conservador por controles mais rígidos.

O tribunal iraniano no sul da província de Fars abriu os processos contra as redes sociais depois de os cidadãos se queixarem de violação de privacidade.

"De acordo com a decisão do tribunal, o diretor sionista da empresa do Facebook, ou seu advogado oficial, devem aparecer no tribunal para se defender e pagar por possíveis danos", disse Ruhollah Momen-Nasab, uma autoridade da internet iraniana, segundo a agência estatal.

É improvável que Zuckerberg, cuja empresa é dona do WhatsApp e do Instagram, atenda à convocação.

O Irã ainda está sob sanções internacionais sobre suas atividades nucleares e dificilmente cidadãos norte-americanos conseguem vistos de viagem.

Rouhani, em comentários desafiando o setor linha dura que tem intensificado as medidas para censurar a internet, disse no início deste mês que o Irã deveria abraçar a internet em vez de vê-la como uma ameaça.

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