Depois de registrar aumento em outubro, os juros bancários cobrados pelos bancos das pessoas físicas registraram recuo em novembro, quando atingiram 39,1% ao ano, nova mínima histórica, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (23) pelo Banco Central. Em outubro, os juros bancários das pessoas físicas estavam em 40,4% ao ano.
A série histórica do BC dos juros bancários tem início em julho de 1994. Até o momento, a menor taxa de juros de pessoas físicas havia sido registrada em setembro deste ano. De acordo com a autoridade monetária, o recuo dos juros bancários de pessoas físicas em novembro foi influenciado peo comportamento das taxas de crédito pessoal e de aquisição de veículos.
Já a taxa cobrada pelos bancos das empresas recuou de 28,7% ao ano em outubro para 28,6% ao ano em novembro, informou o Banco Central. A taxa média de juros dos bancos para todas operações de crédito, por sua vez - o que inclui pessoas físicas e jurídicas - caiu de 35,4% ao ano em outubro para 34,8% ao ano em novembro, informou a autoridade monetária.
Principais linhas de crédito
Em novembro, apesar de os juros médios cobrados pelos bancos para pessoa física terem recuado, o movimento registrado no cheque especial foi contrário. No último mês, a taxa média dos bancos nestas operações subiu para 169,4% ao ano, com elevação de 5,8 pontos percentuais na comparação com outubro (163,6% ao ano). O juro do cheque especial continua sendo um dos mais altos de todas modalidades de crédito.
Para as operações de crédito pessoal com pessoas físicas, entretanto, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras recuou de 43,6% ao ano em outubro para 42% ao ano em novembro, informou o Banco Central. Para aquisição de veículos, os juros médios das operações somaram 22,8% ao ano em novembro, contra 23,5% ao ano em outubro.
No caso das linhas de crédito de empresas, a taxa para desconto de duplicata passou de 43% ao ano em outubro para 41,1% ao ano em novembro. Para capital de giro, os juros médios dos bancos foram de 28,2% ao ano em novembro deste ano, na comparação com 30,6% em outubro.
-
Inquéritos de Moraes deram guinada na posição de Cármen Lúcia sobre liberdade de expressão
-
Bala na Cara, Manos e Antibala: RS tem o maior número de facções do país e desafio na tragédia
-
Brasil responde a mobilização “pré-guerra” da Venezuela com preparação de defesas em Roraima
-
A função do equilíbrio fiscal
Governo Lula importa arroz para vender com marca própria e preço fixado
Gustavo Franco: “Banco Central está fazendo tudo direitinho e espero que continue”
Brasil prepara contra-ataque às imposições ambientais unilaterais da Europa
Maior parte dos recursos anunciados por Dilma ao RS foi negociada no governo Bolsonaro
Deixe sua opinião