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A taxa média de juros do cheque especial registrou leve alta de 0,06 ponto porcentual neste mês, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP). Entre os sete bancos pesquisados, a taxa média passou de 9,47% ao mês em maio para 9,53% ao mês em junho. No empréstimo pessoal, a taxa média de juros manteve-se em 5,60% ao mês.

Apesar da alta na taxa média de juros do cheque especial, apenas dois bancos elevaram a cobrança. O Banco do Brasil (BB) alterou a taxa de 8,27% para 8,37% ao mês, enquanto a Caixa Econômica Federal promoveu uma elevação de 7,95% para 8,27% ao mês. Bradesco, HSBC, Itaú, Safra e Santander não alteraram suas taxas.

O Procon-SP lembra que existe a possibilidade de variação da taxa do empréstimo pessoal em função do prazo do contrato. Por isso, a entidade estipulou o período de 12 meses para a pesquisa já que todos os bancos trabalham com este prazo. Além disso, os dados coletados referem-se a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, independentemente do canal de contratação, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias.

A fundação analisa que, apesar das medidas macroprudenciais adotadas pelo governo, a economia continua em crescimento e ainda não houve redução do crédito. O Procon-SP afirma que, como o Banco Central (BC) tem elevado a taxa básica de juros gradualmente, para conter a inflação, é possível que os bancos estejam mais cautelosos em relação às suas taxas e prefiram aguardar os próximos passos da política monetária.

"A conjuntura continua desfavorável para os tomadores de empréstimo e o consumidor deve ficar atento, procurando analisar as alternativas de crédito, de modo a amenizar o impacto no seu orçamento", orienta o Procon-SP.

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