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A Justiça americana aprovou nesta quarta-feira o acordo feito entre a American Airlines e a US Airways com o governo dos Estados Unidos, o último passo para consumar a fusão entre ambas, criando assim a maior companhia aérea do mundo. A decisão do Tribunal de Falências dos EUA, sob o comando do juiz federal Sean Lane, afirmou também que a AMR, companhia matriz da American Airlines, poderá sair da falência que declarou há dois anos para concluir a operação.

O juiz aprovou o acordo entre as duas companhias aéreas com o Departamento de Justiça para ceder parte de suas faixas horárias em vários aeroportos, especialmente no nova-iorquino de LaGuardia e no Reagan National em Washington.

Esses são dois dos aeroportos mais solicitados em todo o país pelas companhias aéreas, e a cessão das faixas foi exigida pelas autoridades para evitar o risco de uma posição dominante da nova entidade em alguns mercados nacionais.

O juiz Lane rejeitou nesta quarta-feira também um recurso sobre a fusão apresentado por uma organização de consumidores.

A ação, que se consumará no próximo dia 9, criará a maior companhia aérea do mundo em número de passageiros e funcionários. A nova companhia se chamará American Airlines Group e cotará a partir desse dia no mercado Nasdaq sob as siglas AAL, conformou hoje a AMR em comunicado.

A American Airlines entrou em processo de falência em novembro de 2011 para reduzir seus custos operacionais, especialmente os trabalhistas.

De acordo com o projeto de fusão, 72% das ações da nova entidade serão para os acionistas, devedores e alguns trabalhadores de AMR, enquanto o restante será atribuído aos acionistas da US Airways.

Após a decisão do tribunal, as ações de AMR, que são cotadas nos mercados secundários, subiram 0,92%, enquanto as da US Airways aumentaram 0,21%.

As duas companhias aéreas operam atualmente um total de 6.100 voos diários.

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