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A Justiça de Nova York prorrogou até 31 de maio a validade de uma liminar que evita o arresto de aviões da Varig, informou a assessoria de imprensa da companhia aérea brasileira nesta quinta-feira.

Em Brasília, a expectativa gira em torno da Infraero, que pode começar a fazer cobranças diárias para permitir a operação da Varig a partir de sexta-feira. Isso poderia provocar a parada dos vôos da empresa.

- O presidente da Infraero está aguardando o presidente da Varig para negociar - informou a assessoria de imprensa da Infraero à Reuters.

Na quarta-feira, em audiência na Câmara dos Deputados, o presidente da Infraero, tenente-brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou que recebeu da Justiça o direito de cobrar a dívida de R$ 113 milhões da Varig e receber diariamente R$ 900 mil referentes às taxas aeroportuárias, que garantem o direito de pouso e decolagem nos aeroportos administrados pela estatal.

Pereira se disse disposto, no entanto, a negociar com a companhia aérea antes de impedi-la de voar, depois que o presidente da Varig, Marcelo Bottini, declarou que não tinha dinheiro para quitar a dívida.

Além da Infraero, os ministros Waldir Pires, da Defesa, e Dilma Rousseff, da Casa Civil, também demonstraram esta semana interesse em encontrar uma solução para a debilitada companhia, que foi líder de mercado até 2003, com uma frota de 100 aviões, e hoje amarga um terceiro lugar com apenas 45 aviões no ar, e menos de 20%, por total falta de recursos para manutenção e operação.

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