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conciliação

Justiça federal faz mutirão para atender mutuários

Interessados podem refazer acordos com credores em questão de horas ou tirar dúvidas sobre contratos regidos pelos Sistemas Financeiros de Habitação ou Imobiliário

 | Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo
(Foto: Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo)

O mutirão de conciliação da Vara do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) da Justiça Federal espera resolver mais de 100 casos envolvendo contratos regidos pelo SFH e Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) até a próxima sexta-feira. Ao todo estão marcadas 105 audiências, mas quem tiver dúvidas pode saná-las durante a semana.

Os casos envolvem principalmente situações de inadimplência, de acordo com o supervisor do Centro de Conciliação e Cidadania da Justiça Federal (Cejus), Renato Nazi. "Independente de o contrato ser antigo ou novo, a inadimplência é o principal motivo de conflito. Na conciliação são vistos os detalhes, as questões contratuais, as prestações, os juros e correções. É feito um trabalho para ver qual seria a melhor saída tanto para o mutuário quanto para as agências financeiras", explica.

Quem está inadimplente, mas ainda não recebeu a ação do credor também pode ter as situações pré-processuais revistas durante o mutirão da Justiça. Segundo a gerente da filial de recuperação de ativos da Caixa Econômica Federal no Paraná, Gudrun Piter Schimdt, o mutirão dá mais uma chance de acordo aos processos que ainda não foram ajuizados, mas que já estão na fase final. "Das 101 audiências que a Caixa tem agendadas nesta semana, 57 são pré-processuais. É uma forma de tentar resolver estas questões sem precisar retirar o imóvel do mutuário", explica.

A maioria dos encontros de conciliação durante o mutirão acaba em acordos em questão de horas. O mutirão também objetiva tirar dúvidas dos interessados em acertar as contas. "Por exemplo, a pessoa não está inadimplente, mas quer rever as prestações, rever o contrato, é na conciliação que as pessoas recebem estas informações formais. Já tivemos casos das pessoas que vem, conversam, não fazem o acordo, mas levam a informação. Passado um tempo elas procuram o credor e acertam o acordo. Mas, a maioria das pessoas que vem para o mutirão já sai com o acordo feito", afirma o supervisor do Cejus.

Cadastro

Nesta semana serão atendidos, prioritariamente, os casos já cadastrados. No entanto, os interessados em agendar a conciliação para o próximo mutirão também podem ir até a Justiça Federal e conversar diretamente com o supervisor do Centro de Conciliação e Cidadania, Renato Nazi. "A pessoa entra em contato comigo no mutirão e eu converso com os representantes dos bancos para ver se é possível atender estes casos durante a semana mesmo ou, ainda, fazer um mutirão isolado para estas pessoas. Outra possibilidade é de agendarmos a conciliação para o próximo mutirão que será em novembro", explica Nazi.

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