O Lehman Brothers Holdings apresentou ontem ao Tribunal de Falências de Manhattan, nos Estados Unidos, seu aguardado plano para reembolsar milhares de credores e informou que planeja criar uma unidade de gerenciamento de ativos que vai permitir que o que restou do banco sobreviva após a concordata.
O banco de investimento, que entrou em colapso em setembro de 2008, marcando o acirramento da crise econômica mundial, provavelmente vai contestar muitas das queixas e discutir com os credores o valor devido. Cerca de 65 mil credores reivindicam aproximadamente US$ 875 bilhões. De acordo com o Código de Falências dos EUA, que dá às empresas um prazo máximo de 18 meses para apresentar um plano de reestruturação, o Lehman tinha até ontem para revelar sua proposta.
Não ficou imediatamente claro no documento entregue à Justiça quanto os credores podem esperar receber. Isso porque o banco ainda precisa fornecer ao tribunal um documento que resume em linguagem simples o complicado plano. O Lehman pediu um prazo até 14 de abril para fazer isso. O banco vai fazer os pagamentos em dinheiro e disse que seu plano "representa uma solução econômica justa" para os credores.
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