O consórcio liderado pela estatal Chesf, montado de última hora por interferência direta do Palácio do Planalto, vence no dia 21 de abril o leilão da Hidrelétrica de Belo Monte (PA). A vitória foi selada depois que o grupo se comprometeu a vender a energia que será produzida por um preço 6,02% abaixo do teto fixado pelo governo, que já era considerado baixo por empresas do setor. Depois de 30 anos da divulgação do primeiro projeto da usina, prevista para ser uma estatal ainda no governo militar, a construção da terceira maior hidrelétrica do mundo contará com 80% de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), desconto de 75% no Imposto de Renda e controle operacional de uma subsidiária da Eletrobrás, apesar de oito das nove empresas integrantes do consórcio serem da iniciativa privada.
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