O primeiro leilão de energia eólica do país deverá ser realizado em novembro. A informação é do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, durante audiência pública na Comissão Especial de Fontes Renováveis de Energia, da Câmara. Ele disse que será realizada antes do leilão uma audiência pública para discutir as diretrizes do edital, depois a EPE deverá publicar uma portaria com todas as normas do leilão.
"É importante o Brasil se apropriar de conhecimento tecnológico, mas não é a energia eólica que vai garantir o abastecimento do país", disse Tolmasquim reconhecendo que o preço deste tipo de energia ainda é alto.
Uma das exigências que serão feitas é de que somente serão aceitos equipamentos novos nas usinas eólicas. Segundo Maurício Tolmasquim, o objetivo é evitar que sendo usados no Brasil as sucatas de outros países. Existem atualmente instalados no país dois fabricantes.
O presidente da EPE explicou também que não existe uma medição confiável dos ventos no país, por isto na hora de vender a energia a empresa poderá descumprir 10% para mais ou para menos do que foi contratado no leilão. Isto é, poderá ter uma margem de erro.
-
Lira articula para não repetir a “maldição” dos ex-presidentes da Câmara
-
Falta de investimento e manutenção: as falhas do sistema antienchente em Porto Alegre
-
Devastado por chuvas, RS é o 2.º estado mais endividado do país; veja ranking
-
Mostrar povo ajudando o próprio povo é crime para o consórcio que manda no país
Corpus Christi é feriado apenas em algumas cidades; veja a lista
Com gestão acolhedora das equipes, JBA se consolida entre maiores imobiliárias da capital
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Deixe sua opinião