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A Lenovo, quarta maior fabricante de computadores do mundo, planeja, até 2013, ocupar uma das três primeiras posições no ranking nacional de venda de computadores. Para isso, aposta no crescimento da marca no varejo, segmento em que começou a atuar em 2009 e atualmente ocupa a 7.ª posição. No segmento corporativo, a Lenovo já é a segunda marca na preferência das empresas.

"Ainda somos jovens no mercado e o consumidor final ainda não nos conhece. Nossa estratégia é reforçar o mercado corporativo e aumentar a atuação no varejo", explica o diretor de produtos da linha Think, Jaison Patrocínio. "A nossa experiência no corporativo vai ajudar no varejo", acrescenta.

Para obter os resultados es­­perados, a Lenovo aposta na renovação dos produtos. Recen­temente, a empresa lançou dez novas linhas, com destaque para o X1, o ThinkPad mais fino do mundo, com apenas 16 mm de espessura e bateria com duração de 10 horas. Além disso, a empresa colocou no mercado produtos com diferenciais como maior resistência das máquinas e das telas de vidro.

"Nós temos soluções para pequenas e médias empresas. São máquinas que economizam 70% de espaço, 30% de energia e com tecnologia nova. Mesmo com tanta tecnologia embarcada, temos condições de equiparar preço com a concorrência", diz o diretor. No ano passado, a Lenovo cresceu 75%, enquanto o mercado teve aumento de 16% nas vendas. Para esse ano, a expectativa é crescer 77%, contra 18% do setor. Caso o crescimento seja confirmado, o Brasil deve se tornar a 3.ª maior base de máquinas instaladas, atrás apenas da China e dos Estados Unidos – hoje, ocupa a 5.ª posição.

De acordo com o diretor da Lenovo, a Região Sul é um dos mercados mais importantes para a empresa, atrás apenas de São Paulo. "É um mercado que está ficando maduro e em crescimento", aponta. Além da estratégia de marketing, a empresa aposta na expansão das parcerias com redes varejistas, inclusive com as principais marcas locais, mas o diretor prefere não mencionar nomes enquanto os contratos não estiverem assinados. O objetivo é dobrar o número de varejistas em todo o Brasil este ano, passando dos atuais 24 para 48.

Positivo

Em relação aos boatos da possível compra da Positivo Informática, Patrocínio confirma que houve uma tentativa no passado, mas que a estratégia adotada hoje é outra. Na época, a Lenovo ofereceu US$ 18 por ação da empresa paranaense. "Como não pudemos comprar para crescer, resolvemos crescer por conta própria", diz Patrocínio.

O diretor garante que não existe plano de aquisição de nenhuma empresa no curto prazo, mas ressalta que a empresa está sempre atenta ao mercado e "aberta a um bom negócio".

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