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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse na noite segunda-feira que está confiante na aprovação do ajuste fiscal encaminhado ao Congresso e acredita que a votação de todo o pacote deve acontecer ainda no primeiro semestre. Falando na cerimônia das comemorações de 15 anos do jornal “Valor Econômico”, Levy ressaltou, porém, que é muito importante fazer o ajuste o mais rápido possível. Ele disse que não quer deixar as coisas para o ano que vem.

“Temos que fazer rapidamente porque a estabilização do quadro sem pressões inflacionárias vai nos ajudar a avançar numa outra agenda. A postergação não é uma boa política e o medo de fazer um ajuste rápido não é um bom conselheiro”.

Segundo o ministro da Fazenda, o encaminhamento do balanço das contas públicas permitirá que o país, já a partir do próximo ano, possa investir numa agenda chamada por Levy de triplo A, que inclui reformas em áreas como infraestrutura, inovação e educação.

‘As coisas não serão iguais ao passado, mas poderão e deverão ser melhores que no passado. Essa tem que ser a nossa motivação, e tenho confiança de que seremos vitoriosos”.

“Vencido o ajuste como parte dessa agenda triplo A, reformas serão importantes”, disse o ministro, citando novamente a votação da unificação do ICMS, cujo projeto ele vem discutindo com os estados.

Joaquim Levy reafirmou que não haverá retirada de direitos trabalhistas nas medidas provisórias 664 (que trata do auxílio doença e pensão por morte) e 665 (sobre seguro-desemprego) e que ambas serão instrumentos que vão continuar beneficiando os trabalhadores. Ele disse que já teve a manifestação de apoio do PT e acrescentou que ambas devem ser aprovadas na quarta-feira.

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