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Levy voltou a afirmar que as medidas vão ajudar o Brasil a voltar a ter equilíbrio fiscal e que não retiram direitos dos trabalhadores | Nacho Doce/Reuters
Levy voltou a afirmar que as medidas vão ajudar o Brasil a voltar a ter equilíbrio fiscal e que não retiram direitos dos trabalhadores| Foto: Nacho Doce/Reuters

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta terça-feira (5) que é preciso votar as medidas do ajuste fiscal “o mais rápido possível” para que o Brasil volte a crescer. Levy se reuniu nesta manhã com o vice-presidente Michel Temer, articulador político do governo, e com os líderes do governo no Senado, Delicídio do Amaral (PT-MS), e o PMDB, Eunício Oliveira (CE).

Mais tarde, o ministro pediu o apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária para aprovar medidas de ajuste fiscal no Congresso Nacional. Depois de almoço com parlamentares, Levy voltou a afirmar que as medidas vão ajudar o Brasil a voltar a ter equilíbrio fiscal e que não retiram direitos dos trabalhadores.

“O ajuste fiscal tem encontrado apoio em inúmeras partes e uma parte do grupo que estava aqui entende a importância, a urgência de aprovar essas medidas que são medidas que vão ajudar o Brasil a voltar a ter equilíbrio fiscal. São medidas que não tiram direito nenhum do trabalhador. São medidas que corrigem algumas brechas, corrigem coisas que, na verdade, enfraquecem alguns dos programas”, disse.

Levy defendeu a aprovação das medidas para criar um novo ambiente na economia brasileira.

“Há uma expectativa. A Bolsa tem tido um desempenho muito favorável. Já esteve abaixo de 50 mil, hoje está bem acima de 55 mil, um aumento de mais de 10%, 12% de aumento na Bolsa. O que é uma demonstração de confiança de que a economia está encontrando novos rumos. É isso que temos que continuar a trabalhar e é por isso que a gente tem que votar as medidas o mais rápido possível, porque cria um novo ambiente. É um primeiro passo para o que a gente precisa fazer para voltar para a rota do crescimento e para aumento do emprego”, reforçou.

Direitos dos trabalhadores

O ministro lembrou que está participando das negociações no Congresso, mas defendeu a manutenção das propostas do governo. Ele argumentou que as medidas que endurecem as regras para a concessão do seguro-desemprego e do abono salarial não tiram direitos dos trabalhadores, como afirmam os adversários:

“Tem havido um entendimento muito claro de que tem que manter a integridade das medidas. São medidas que não retiram direitos dos trabalhadores. São medidas que consertam brechas que iam até contra os programas”, afirmou.

Ele citou ainda as mudanças no seguro-defeso. “A gente quer organizar para ficar como o Bolsa Família, um programa perene, um programa que a gente sabe que quem está ali é porque atendeu requisitos claros de cadastro. É esse o tipo de ação que está nas medidas. Todo mundo que entende o que estamos fazendo fica mais confortável, porque entende que a gente não tirou direitos dos trabalhadores. A gente está fortalecendo programas que são essenciais para a tranquilidade das famílias brasileiras”, afirmou.

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