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A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu derrubar a liminar que impedia a inclusão da usina de Teles Pires no leilão que será realizado hoje. O recurso foi analisado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1.ª Região, em Brasília, mas o teor da decisão ainda não foi divulgado. A informação sobre a cassação da liminar foi repassada à reportagem por assessores da AGU.

A liminar que suspendia o licenciamento ambiental da usina foi dada pela juíza Hind Ghassan Kayath, da 9.ª Vara da Justiça Federal do Pará. Com a licença suspensa, o governo estava impedido de incluir a hidrelétrica na lista de usinas que pretende leiloar. A decisão da juíza atendia a pedido do Ministério Público Federal, que sustentou que os estudos de impacto ambiental da obra continham "falhas graves".

A Copel faz parte de um dos quatro grupos concorrentes no leilão de Teles Pires, ao lado da Triunfo e da Alupar. Dois consórcios contam com a presença de subsidiárias do sistema Eletrobras: Furnas e Eletrosul serão parceiros da Neoenergia e da Odebrecht no leilão, enquanto Chesf e Eletronorte disputarão em conjunto com a GDF-Suez. O quarto grupo é formado pela CPFL Energia, Cemig, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez. A princípio, os consórcios integrados por empresas do grupo Eletrobras teriam uma vantagem competitiva porque Furnas e Eletronorte desenvolveram os estudos de inventário do Rio Teles Pires, o que lhes confere um maior conhecimento sobre os empreendimentos e a região. Outro grupo que teria uma vantagem competitiva é o da Copel, que construirá a usina de Colíder, no mesmo rio.

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