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 | Atila AlbertiTribuna do Parana
| Foto: Atila AlbertiTribuna do Parana

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, conforme já era esperado pelo mercado financeiro, cortou a taxa básica de juros ao menor patamar desde abril de 2013. A Selic foi reduzida em 0,75 ponto percentual e recuou de 8,25% ao ano para 7,50% a.a.

A mudança gera impactos positivos e negativos, como o incentivo ao consumo e a queda da rentabilidade de grande parte dos investimentos. Reinaldo Domingos, especialista em educação financeira e presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros) aponta quatro efeitos práticos dessa mudança de patamar de juros. Veja:  

1 - Revisão das dívidas
O consumidor que tem dívidas de médio e longo prazo, como financiamentos de carro ou casa, pode buscar a reparação nos contratos, que foram firmados sobre juros maiores. Esse é um bom momento para fazer a portabilidade de dívidas e pagar menos juros. 

2 - Incentivo ao consumo
A queda da Selic incentiva o consumo pois torna mais barata para o consumidor a tomada de empréstimos, como financiamentos, cartão de crédito, cheque especial etc. 

LEIA TAMBÉM: Com queda da Selic, poupança já encosta no rendimento da renda fixa

3 - Fôlego na economia
A produção e o crescimento das empresas também são incentivados, tanto pelo estímulo ao consumo, quanto pela queda de juros para a tomada de créditos, que favorece o pagamento das dívidas. 

4 - Queda nos investimentos
Ponto negativo é que grande parte dos investimentos tem seu rendimento baseado na Selic, logo todos passarão a render menos - com destaque para a poupança, que passa a render 5,25% ao ano mais Taxa Referencial.

Mas, atenção, o recado é mais para quem é investidor e menos para quem está à procura do primeiro imóvel ❗ Leia mais: //bit.ly/2xnveXs #LivreIniciativa

Publicado por Vida Financeira e Emprego em Quarta-feira, 25 de outubro de 2017
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