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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, saiu em defesa da construção da usina de Belo Monte, no Pará, e afirmou que a paralisação das obras deve prejudicar o cumprimento do cronograma de entrega da obra.

"Temos esperança que esse assunto será brevemente resolvido, assim como foram os demais, em situações semelhantes", disse Lobão. Segundo o ministro, a geração de energia, por meio de hidrelétricas, precisa ser defendida, por ser uma fonte "limpa, renovável e barata".

"Se não conseguirmos uma solução rápida, teremos esse problema grave, o que não é bom para ninguém, se perdermos a janela hidrológica e perdermos um ano na construção de Belo Monte, isso tudo custará ao povo brasileiro", disse o ministro.

Segundo ele, a janela hidrológica diz respeito ao regime de chuvas. "Se nos atrasarmos substancialmente, vamos passar por um período de chuvas em que a obra ficará paralisada e vamos perder os principais momentos da construção dela", completou.

Na semana passada, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou a paralisação das obras de Belo Monte. A decisão foi tomada após o tribunal identificar ilegalidade em duas etapas do processo de autorização da hidrelétrica, uma no STF (Supremo Tribunal Federal) e outra no Congresso Nacional. "A paralisação foi determinada por uma instância da Justiça e nós temos recursos a outras instâncias", destacou Lobão.Ainda de acordo com o ministro, Belo Monte causa o "menor impacto ambiental do mundo proporcionalmente à sua potência".

Nesta segunda-feira (20), Lobão participou da assinatura dos contratos de concessão das usinas hidrelétricas Baixo Iguaçu e São Roque, que devem começar a gerar energia em 2016.

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