Uma das características apontadas pela pesquisa foi o peso dos serviços como a praça da alimentação no movimento do Mercado Municipal. Um quarto das pessoas que passam pelo local vai aos boxes que servem comida. A jovem gerente Bruna Agottani, de 20 anos (mais da metade vividos ali) viu a mãe inaugurar uma pequena loja, em 1994, e acompanhou o crescimento do empreendimento, impulsionado pela mudança do perfil do público e pelas reformas estruturais do complexo. A Anarco começou como uma loja de queijos e vinhos, produtos que há 12 anos não eram o forte do mercado. Hoje, até panelas Le Creuset, consideradas as melhores do mundo pelos apaixonados por gastronomia e acessório obrigatório nas cozinhas dos gourmets, são vendidas no Empório. Além de loja, a Anarco passou, em 98, a servir pratos de massa, depois de se mudar para o piso superior. "A cozinha era improvisada", lembra Bruna. A aceitação foi tão boa que o espaço virou uma segunda praça da alimentação. Hoje a Anarco serve 100 refeições por dia. Nos sábados o número triplica, e a fila de espera chega a 60 nomes.
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