O poliduto que vai transportar o gás natural da Bolívia via Cuiabá (MT) e etanol em território brasileiro pode passar por Londrina, no Norte do Paraná. A informação foi divulgada na terça-feira (17) pelo líder do prefeito na Câmara, vereador Gláudio de Lima (PT), durante a sessão do Legislativo. Aliado do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, Lima disse ter recebido a informação do próprio ministério.
Conforme o vereador, o estudo da Petrobras sobre o traçado do duto prevê que Londrina contará com um terminal, que possibilitará que as usinas da região que estejam interessadas em exportar álcool possam descarregar o seu produto na cidade.
Ainda segundo o vereador, a inclusão de Londrina no trajeto foi articulada pelo ministro do Planejamento, que tem base política na cidade. Na terça-feira, Lima comunicou a Mesa da Câmara sobre o traçado do poliduto e defendeu que os vereadores formem uma comissão para ir a Brasília numa audiência da qual participariam Paulo Bernardo e representantes da Petrobras. A proposta do vereador é realizar uma audiência pública em Londrina para apresentar o projeto à cidade.
O presidente da Câmara, Sidney de Souza (PTB), afirmou que a data da visita a Brasília deve ser agendada para até o final do mês.
Recursos
A assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento afirmou que existem recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) destinados à construção de um poliduto entre Cuiabá e Paranaguá, mas não teria como informar no começo da noite de ontem detalhes sobre o traçado. A assessoria disse que a confirmação sobre a passagem do poliduto por Londrina só poderia ser feita depois de uma análise sobre o projeto, que foi produzido pela Petrobras, que é ligada ao Ministério das Minas e Energia.
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