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O Grupo Pão de Açúcar apresentou nesta quarta-feira lucro líquido de 62,3 milhões de reais entre abril e junho, incluindo as operações da rede Ponto Frio, ante resultado consolidado um ano antes de 131,7 milhões de reais, quando os números das lojas da cadeia de eletrodomésticos não fizeram parte do balanço.

Em termos comparáveis, o lucro do grupo foi de 82,5 milhões de reais no segundo trimestre, uma queda de 37,4 por cento na comparação anual.

No demonstrativo de resultados, a companhia afirma que o resultado foi "impactado pelo efeito extraordinário da adesão ao parcelamento de impostos no valor líquido de 40,8 milhões de reais. Desconsiderando este efeito, o lucro líquido ajustado teria sido de 103,1 milhões".

O lucro da maior varejista do país ficou abaixo da média das previsões de cinco analistas consultados pela Reuters, que apontava para ganho líquido de 147 milhões de reais no segundo trimestre.

No primeiro semestre, os ganhos do Pão de Açúcar somaram 188,5 milhões de reais com Ponto Frio e de 212,4 milhões de reais sem a rede, uma queda de 6,3 por cento em relação à primeira metade do ano passado. Desconsiderando os efeitos mencionados pela empresa, o lucro líquido ajustado nos seis primeiros meses do ano seria de 229,3 milhões de reais.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do grupo atingiu 394,9 milhões de reais no segundo trimestre, com margem de 5,7 por cento.

Já a receita líquida da companhia totalizou 6,98 bilhões de reais no trimestre encerrado em junho, aumento de 39,6 por cento na comparação anual, e atingiu 13,9 bilhões de reais nos seis primeiros meses do ano.

As vendas brutas da varejista, em bases comparáveis, cresceram em 11,5 por cento, para 6,3 bilhões de reais no segundo quarto de 2010, enquanto as líquidas alcançaram 5,64 bilhões, aumento de 12,7 por cento ano a ano.

Pelo conceito "mesmas lojas" - que considera aquelas com no mínimo 12 meses de operação e por isso exclui também as operações do Ponto Frio -, as vendas brutas cresceram 9,9 por cento, afetadas "negativamente pelo efeito sazonal da Páscoa no mês de abril e pelo forte crescimento, de 13,2 por cento, registrado nas vendas brutas mesmas lojas no segundo trimestre de 2009", ressalta a companhia.

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