• Carregando...
 | Daniel Sorrentino/Divulgação
| Foto: Daniel Sorrentino/Divulgação

Três empreendedores de Curitiba – Daniel Motta, Hudson Hugo Ito e Silvio Torres – enxergaram no mercado de rastreamento de veículos a chance de abrir um negócio. Mas o que era para ser mais uma empresa que presta diretamente o serviço aos clientes se tornou uma franqueadora que pretende estar presente em todo o país. Com menos de um ano de existência, a Link Monitoramento tem 21 unidades franqueadas e pretende chegar a 300 até o fim de 2012. Em entrevista ao repórter Guido Orgis, o presidente da Link, Silvio Torres (foto), conta como funciona o modelo de negócios, que é baseado em uma estrutura enxuta e investimento em tecnologia.

Por que a aposta nas franquias?

Começamos nosso projeto em 2008, com o objetivo de abrir uma empresa de rastreamento para aproveitar um mercado que promete crescer muito com a instalação de rastreadores de fábrica. Mas em 2009 veio a ideia de fazer as franquias. Seria uma forma de dar capilaridade ao negócio e tirar o máximo possível do nosso sistema de informática. Queríamos oferecer um serviço diferenciado, com o atendimento de no máximo 4 mil veículos. É o número máximo para ter qualidade, com estrutura própria de instalação e assistência técnica. A franquia permite reproduzir esse modelo e dá escala maior ao projeto.

O otimismo com o mercado veio com a obrigatoriedade dos rastreadores de fábrica?

Começamos o negócio pensando na lei dos rastreadores. A partir de julho deste ano as montadoras terão de instalar os equipamentos e o consumidor terá a opção de contratar ou não o serviço de rastreamento. Hoje, o mercado tem 1,5 milhão de veículos monitorados, dos quase 50 milhões em circulação. A partir de agora, haverá uma adição anual de 5 milhões de potenciais clientes, com o equipamento no veículo. Calculamos que entre 20% e 30% deles farão o acionamento.

Como funciona a franquia?

Cada franquia funciona como uma célula, que pode atender até 4 mil veículos. Ela fica conectada com nossa central, usa nosso software, nosso sistema e segue nossos manuais. Cada uma tem uma equipe de dez pessoas, o suficiente para prestar um atendimento bastante próximo ao cliente. No fim, acabamos funcionando como uma rede, porque todas as células ficam interligadas pela central, que cuida para que o sistema esteja sempre em funcionamento. Com isso, conseguimos oferecer um preço bastante competitivo.

Quanto custa rastrear um carro?

Hoje temos taxa de adesão de R$ 590 e mensalidade de R$ 59,90. É o suficiente para garantir a lucratividade. Calculamos que o retorno do investimento inicial, de R$ 100 mil, ocorra em um ano.

Vaidade feminina

Na reta final das negociações com as celebridades contratadas para atrair público para os desfiles do Crystal Fashion, um lojista conta que as mulheres costumam cobrar menos do que os homens para pisar na passarela dos desfiles. Ele arrisca um palpite: atrizes, ex-BBBs e afins topam ganhar menos para não perder os holofotes.

Os homens, por sua vez, desprezam o burburinho. Se têm que desfilar, só ganhando bem.

Medo do celular

A julgar pelo que andam legislando, os vereadores de Curitiba estão preocupados com a segurança dos cidadãos dentro das agências bancárias. Depois da lei do biombo, que obriga a instalação desses equipamentos nos caixas para evitar o olhar alheio no momento de uma transação, agora os vereadores querem banir o uso de telefones celulares dentro das agências. A justificativa do autor do projeto, o vereador Tito Zeglin (PDT), é de que o uso da "telefonia tem se mostrado uma ferramenta poderosa para criminosos agirem contra os cidadãos". O projeto passou pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação e agora segue para avaliação de outras comissões.

A ideia é impedir o repasse de informações para fora das agências – como se isso só fosse possível pelo celular. O criminoso não poderia apenas seguir a vítima quando ela sai da agência? O envio de mensagens também seria proibido? Quem iria vigiar os clientes? Seria necessária a contratação de novos agentes, elevando o custo das agências, que seria repassado aos consumidores?

Roupa e vinho

A grife curitibana Crossville chega ao quinto ano com novidades e preparando expansão. A marca masculina tem três lojas próprias –uma em Londrina e duas em Curitiba, além de um corner na Barbearia Clube – e prepara a chegada da coleção de outono/inverno 2010 junto com o lançamento de um rótulo de vinho chileno. O evento, dia 8 de abril, terá degustação do tinto Kaiken, da vinícola Montes. A Crossville também trabalha na loja que reabrirá no Parkshopping Barigui e na unidade em Santiago do Chile.

Parceria financeira

A consultoria Valore Investimentos Personalizados fechou parceria com a Citi Corretora para realizar operações financeiras. A partir de agora, os clientes da Valore, que presta assessoria financeira, poderão usar os serviços da Citi para realizar aplicações. Com a parceria, a corretora do banco norte-americano passa a ter dois representantes em Curitiba.

Super feira

A Mercosuper 2010 terá área 10% maior do que a edição do ano passado para receber varejistas de todo o Brasil e também do exterior. A feira vai ocorrer de 18 a 20 de abril no Expotrade, em Pinhais, com a chancela da Associação Paranaense de Supermercados (Apras).

Dono da Copa

O Sicredi pega a onda da Copa do Mundo para aumentar sua popularidade e estreia amanhã em dez estados brasileiros uma promoção que vai distribuir R$ 1,5 milhão em prêmios aos associados. A campanha entra no ar em horário nobre (na novela Viver a Vida), na RPCTV. O sistema cooperativo de crédito vai fazer sorteios semanais de kits-torcedor e home-theaters, além de cinco sorteios especiais de viagens para a África do Sul com acompanhante, mais automóveis, motocicletas e caminhonetes. As instruções para participar estão no hotsite.

Para investidores

A corretora Spinelli vai trazer um serviço móvel de home broker, disponível para operação em iPhone, para a edição paranaense da ExpoMoney. A feira de investimentos será em 14 e 15 de abril. O aplicativo permite acompanhar em tempo real as cotações dos papéis negociados na bolsa, além de comprar e vender ações.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]