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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira (5) a estatização dos bancos nos países diretamente atingidos pela crise financeira, em vez da política de injeção de recursos.

"Será que os países ricos vão apenas continuar colocando dinheiro com o intuito de salvar os bancos, ou será que alguns países terão coragem, sem medo da palavra, de estatizar os bancos, recuperá-los, fazer voltar o crédito? E depois, então, se quiser, entreguem os bancos a quem bem entender. O que não pode é a gente colocar água na panela quente sem colocar ingredientes para fazer a comida. Porque água evapora e você pode colocar mais quantos copos de água quiser, porque vai evaporar", afirmou o presidente, no discurso da 29ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Segundo ele nos últimos anos, os governos defenderam o enxugamento do Estado e o "choque de gestão". Mas, para ele, o Estado tem de voltar a ter papel não só gerencial, mas de indutor do desenvolvimento e da economia. "Depois da crise, o Estado, que foi negado a vida inteira, é que foi chamado para salvar", disse o presidente.

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