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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, em entrevista à rádio CBN, que o Brasil está numa condição extremamente favorável em termos economia e que isso trará condições de crescer de 5% a 6% de forma sustentável durante um longo período.

- O time está ganhando e a perspectiva é de uma goleada sólida. Espero que um dia o Brasil não seja mais convidado, e sim, faça parte do G-8 - disse o presidente, em referência à reunião dos oito países mais ricos do mundo, incluindo a Rússia.

O presidente disse que vai manter a política de superávit fiscal e que é preciso combinar a seriedade no controle da economia a forte política social. Segundo Lula, seu governo promoveu uma grande evolução em termos de macroeconomia e a dívida pública não é mais problema.

O presidente, candidato à reeleição, também disse que manterá a política econômica, "melhorando-a", em um possível segundo mandato. Indagado se manteria a política econômica caso eleito, respondeu:

- Ela vai continuar a mesma, melhorando. Porque estamos com a taxa de juros em queda, estamos com a sociedade tendo uma renda - disse, lembrando os acordos sindicais favoráveis aos trabalhadores em geral.

O presidente Lula explicou ainda que o Brasil fez opção por uma queda gradativa de juros. Lula comparou a política monetária de seu governo com remédios, que devem ser tomados aos poucos, segundo ele, de nada adiantando tomar o vidro inteiro de uma vez.

- É que nem remédio. Quando você está com uma doença qualquer e o médico te dá um vidrinho de remédio, você poderia pensar "vou tomar trinta de uma vez e vou melhorar". Mas não, você toma de oito em oito horas, de 12 em 12 horas. É isso que vai permitir que a gente mantenha a inflação baixa - disse.

O presidente também prometeu que o Brasil se tornará independente do gás da Bolívia em 2008. Ele disse reconhecer o direito da estatal de petróleo boliviana YPFB de reajustar preços e mesmo de nacionalizar a Petrobras com o pagamento de uma indenização. Para Lula, o problema em relação à crise do gás com a Bolívia foi para o fato de o país ter se tornado no passado tão dependente do gás de um país.

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