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Lula e Haddad
Este será o segundo ano consecutivo que Lula não participa do Fórum Econômico de Davos, Haddad também não viajará à Suíça.| Foto: reprodução/Canal Gov

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faltará pelo segundo ano consecutivo ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, que começa nesta terça (16). A falta de Lula no evento contrasta com a agenda que ele estava pregando de posicionar o Brasil entre as grandes economias do mundo.

Além de Lula, o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, também não participará do Fórum. No lugar deles, será enviada uma comitiva formada pelos ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Marina Silva (Meio Ambiente) e Nísia Trindade (Saúde).

Também participam da comitiva a Davos o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates; o assessor especial da presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim; e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso.

O ministro Haddad, presente no evento no ano passado, optou por priorizar as negociações no Congresso em relação à MP 1.202/2023, que trata da reoneração da folha de 17 setores da economia e introduz outras normas para aumentar a cobrança de impostos. Haddad deve se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ainda nesta segunda (15) para discutir a proposta.

Diversas alternativas serão debatidas para aumentar a receita do governo diante da possível devolução da MP, incluindo a taxação federal de compras internacionais até US$ 50, que pode gerar R$ 2,9 bilhões em 2024. Senadores também consideram reduzir o fundo eleitoral como forma de compensação, embora o montante a ser redirecionado ainda não tenha definição.

O tema da 54ª edição do Fórum Econômico Mundial é “Reconstruindo a Confiança”, com a participação de mais de 100 governos em debates sobre crises de segurança global e novas estruturas econômicas.

O presidente do STF, Roberto Barroso, também estará presente, discutindo temas como a preservação da Amazônia e a regulação da inteligência artificial.

A preocupação com a desinformação e seu impacto nas eleições será um ponto crucial, conforme indicado pelo Relatório Global de Riscos, publicado pelo Fórum de Davos, que destaca a necessidade de debater como evitar o uso da inteligência artificial para disseminar informações falsas.

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