Em vez de seguir a receita dos países ricos, ousadia. Essa foi a orientação transmitida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na primeira reunião ministerial do ano, que durou cerca de dez horas. O presidente também avaliou que as medidas tomadas até agora para baratear o crédito foram "insuficientes". Ele voltou a pedir esforço para reduzir o spread bancário e facilitar os financiamentos.
"Eles não têm mais nada para nos ensinar", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, referindo-se aos países desenvolvidos. "Vamos seguir a nossa rota para o desenvolvimento e tomaremos medidas para manter a economia funcionando."
Embora reconhecendo que o quadro piorou, Mantega tentou manter o otimismo, afirmando que o Brasil "ainda pode ter crescimento em 2009". "Mesmo em Davos, os analistas admitiram que o Brasil está em uma situação privilegiada".
A crise foi o centro das longas discussões de ontem, com exposições de Mantega e do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
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