• Carregando...

"É muito bom estar na Curves, em que posso ajudar?" É desta forma que o telefone é atendido em qualquer uma das unidades da Curves no Brasil. A saudação é apenas uma das condutas sugeridas na cartilha da maior franquia de fitness do mundo, que nesta semana abriu a centésima unidade no Brasil, a quarta em Curitiba.

A velocidade com que a Curves se espalhou pelo país – a primeira unidade foi aberta em novembro de 2003, há menos de três anos – é diretamente proporcional ao entusiasmo de alunas e empresárias ao falar da academia que tem como maior trunfo a promessa de excelentes resultados com apenas 30 minutos de ginástica no máximo três vezes por semana. "Entrei na Curves em janeiro, como aluna, e foi paixão à primeira vista. Em três meses eu já havia comprado a franquia que estamos inaugurando agora", diz Sandra Correia, bacharel em turismo e dona da centésima unidade.

Na Curves não há alunos homens e são poucos os empresários franqueados, porque a academia só aceita mulheres, "de nove a 90 anos". Não há espaço para os homens nem no quadro funcional, o que também é considerado um dos segredos da rede. "Os equipamentos foram feitos para as medidas da mulher e por isso são menores do que os das academias convencionais, e funcionam por resistência hidráulica, que reduz o risco de lesões", completa Sandra. "Daí vem o lema da Curves: rápida, divertida e segura."

Lema que serve não só para atrair alunos, mas franqueados também. A segurança passada pela rede norte-americana foi o empurrão que faltava para a cientista política Tâmar Kremer deixar o cargo de gerente de marketing de uma multinacional e abrir a primeira unidade da Curves em Curitiba. "Tive retorno rápido do investimento e hoje ganho o mesmo que ganhava antes", diz. "Mas tenho qualidade de vida muito melhor."

Uma franquia da Curves custa hoje US$ 34 mil, o que, além da licença, inclui equipamentos e treinamentos técnicos e administrativos, conforme explica Luciana Mankel, paulistana de 32 anos que trouxe a marca para o Brasil depois de ter trabalhado em uma unidade americana. Ela comemora a velocidade das operações no Brasil. "Já temos 48 novas unidades vendidas, o que significa que em breve teremos 150 unidades brasileiras. O Brasil também é o único dos 37 países capacitado para oferecer treinamento, além dos Estados Unidos", diz.

A estrutura é enxuta. Na única sala não há esteiras nem bicicletas ergométricas de uso livre, pois os exercícios aeróbicos são feitos em circuito. Só para se ter uma idéia, a nova unidade da Curves no Centro de Curitiba tem apenas duas professoras, uma no período da manhã e outra à tarde, e duas estagiárias. Aberta na última quinta-feira, a unidade já tem 25 alunas inscritas e meta de alcançar a média das demais, que é de 300 alunas. Diferente das academias tradicionais, a a Curves não oferece outras opções além da ginástica em circuito. Nem mesmo lanchonete.

A Curves

História: rede criada pelo casal americano Gary Heavin e Carol Colman, com base em seu método de perda de peso criado na década de 90 em Harlingen, no Texas.

Investimento em pesquisa: US$ 5 milhões, em parceria com a Universidade de Baylor.

Unidades no mundo: 10 mil em 37 países.

Alunas: 4 milhões.

Preço de franquia: US$ 34 mil.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]