A primeira reunião bilateral do presidente argentino, Mauricio Macri, antes da cúpula do G20 em Buenos Aires foi com o presidente francês, Emmanuel Macron, na Casa Rosada (sede do governo). O mandatário francês adiantou que o futuro da negociação do acordo entre Mercosul e União Europeia depende da posição do novo governo brasileiro, de Jair Bolsonaro, que assume no próximo dia 1º de janeiro.
"Houve uma mudança política importante no Brasil recentemente. Portanto, o Mercosul tem que se posicionar com relação ao impacto dessa mudança", disse a jornalistas após o encontro com Macri.
E acrescentou: "Não sou a favor de que se assinem acordos comerciais com potências que não respeitem o Acordo de Paris. Tenho pedido a minhas empresas que se adaptem e não assinarei tratados com países que não o façam ou não o respeitem."
A cúpula do G20, que reúne os líderes das principais economias do mundo, acontece nesta sexta (30) e sábado (1º).
A declaração complica ainda mais o já demorado acordo, que anda lento justamente porque a França tem sido o país europeu que mais colocou obstáculos com relação ao acordo com o bloco sul-americano, devido à pressão de seus produtores agropecuários.
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