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Harry Potter pode ter o poder de derrotar magos do mal, mas não os piratas chineses.

Cópias pirateadas em língua inglesa de "Harry Potter and the Deathly Hallows" ("Harry Potter e as Relíquias da Morte"), o mais recente e último livro da série de J.K . Rowling, apareceram nas ruas de Pequim, comprovando a capacidade dos piratas locais de produzir cópias de qualquer obra de entretenimento muito procurada, num piscar de olhos.

"O livro está vendendo muito bem, especialmente junto a estrangeiros", disse um camelô perto da feira de Xiushui, ou "rua da seda."

"Você quer este também?", pergunta ele, oferecendo supostas cópias em DVD de "Harry Potter e a Ordem da Fênix", o último filme da série a sair nos cinemas.

A cópia, em capa mole, do livro de Rowling, custa 40 yuans (5,30 dólares), preço que cai para 30 quando se pechincha. Uma cópia legítima custa 210 yuans nas livrarias locais, pela versão britânica, ou 218 no caso da versão americana.

A China vem prometendo erradicar a pirataria, que prejudica suas relações comerciais com os EUA e a Europa. Mas as pilhas de "Harry Potters" recém-impressos mostram quão longe Pequim ainda está de cumprir essa promessa.

O camelô disse que a maioria dos compradores do livro pirata é formada por ocidentais. "Os chineses vão esperar a chegada da versão em chinês. Ela não vai demorar", disse ele.

A tradução chinesa do último livro de Rowling está prevista para sair em outubro.

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