O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira que o governo dos Estados Unidos conseguirá fechar um acordo com o Congresso do país sobre sua dívida e, deste modo, não terá sua classificação de risco rebaixada.
"Eu acho que eles (norte-americanos) vão acabar chegando num entendimento. Nos Estados Unidos, a questão da autorização dos gastos é inevitável (que seja aprovada) no Congresso. Senão, eles vão engessar o governo", afirmou Mantega em rápida entrevista na portaria do Ministério da Fazenda.
Para o ministro, a situação na Europa é mais complicada, mas ele também acredita que continuarão administrando para chegar a um acordo, citando os problemas da Grécia.
Mantega não quis comentar a definição sobre o plano de investimento da Petrobras para o período 2011-2015, que está sendo preparado.
"Ele (plano) ainda não foi aprovado", afirmou ele, que almoçou com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, nesta quarta-feira.
Questionado sobre o forte fluxo cambial verificado na semana passada, que somente num dia ficou positivo em 7,358 bilhões de dólares, o ministro minimizou o movimento afirmando se tratar apenas de um ajuste feito pelos bancos por causa do maior compulsório cobrado pelo Banco Central (BC) nas posições vendidas de câmbio.
"O fluxo está contido, está regular. Tanto é que não há alterações na cotação do câmbio."
-
Queimadas crescem 154% na Amazônia e batem recorde no segundo ano do mandato de Lula
-
3 pontos que Flávio Dino “esqueceu” ao comparar os julgamentos do 8/1 com os do Capitólio
-
Os inimigos do progresso dentro do próprio país
-
Proibição de celulares nas escolas faz bem, especialmente para as meninas, sugere estudo da Noruega
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Deixe sua opinião