O ministro da Fazenda, Guido Mantega, previu nesta quinta uma redução da atividade econômica em 2011 na comparação com este ano. "Para 2011, devemos ter uma pequena desaceleração da atividade, com crescimento em torno de 5%", disse o ministro.
Na avaliação de Mantega, a taxa de 5% é boa para o País, pois mantém a oferta de empregos em um nível razoável. A partir de 2012, a projeção do governo é de crescimento "acima de 5%" até 2014. Segundo ele, no entanto, esse "esfriamento" da atividade de um ano para o outro não causará danos à economia do País. "Vamos transitar para esse crescimento com fundamentos sólidos", defendeu.
De acordo com Mantega, o Brasil alcançará resultado primário tanto em 2010 quanto em 2011. O ministro destacou, também, que a inflação estará dentro da meta, sob controle. Ele voltou a dizer que uma parte da alta da inflação é sazonal e que depois haverá refluxo. "Alguns produtos agrícolas já começaram a cair; a trajetória de inflação é benigna", observou.
Mantega salientou, no entanto, que nos dois primeiros meses de 2011, a inflação deve continuar elevada por conta de eventos específicos que ocorrem em janeiro e fevereiro, como matrículas escolares, transporte, entressafra e chuva, entre outros. "Depois tudo isso cai, ao longo do ano", resumiu.
O ministro evitou, porém, fazer avaliações a respeito da taxa básica de juros - Selic - que ontem foi mantida pelo Banco Central em 10,75% ao ano. "Não tenho patamar para juro. Esta é uma responsabilidade do Banco Central, que leva em conta a dinâmica da economia e a inflação sob controle", declarou.
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