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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta segunda-feira (18) nova elevação na alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para investimento de estrangeiros na renda fixa. A alíquota, que fora elevada de 2% para 4% no último dia 4 de outubro, passa agora a 6%.

Nos investimentos no mercado futuro, também será elevada, de 0,38% para 6%, a alíquota do IOF cobrado sobre a margem de garantia, apenas para os investimentos estrangeiros.

Com as medidas, o governo dá mais uma tacada para tentar reduzir a entrada de dólares no país, que vem derrubando a cotação da moeda. Nesta segunda-feira, a moeda terminou o dia vendida a R$ 1,666, próxima ao menor patamar em dois anos.

Mais cedo, nesta segunda-feira, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmara que o momento era de "aguardar".

"Estamos numa fase do processo não só de análise do que foi feito, mas de aguardar. A melhor postura nesse momento é aguardar e qualquer decisão a respeito será anunciada no momento devido", apontou.

Intervenções

Para tentar diminuir a entrada de dólares no Brasil e, assim, frear a valorização do real, o governo tem anunciado uma série de medidas. O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), por exemplo, subiu de 2% para 4% para investimentos estrangeiros em renda fixa. No último dia 6, o Tesouro ganhou permissão para comprar mais dólares no mercado. No dia seguinte, uma nova resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) criou um mecanismo para impedir que os estrangeiros migrem da renda variável para a renda fixa, como forma de fugir da nova taxação do IOF.

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