O ministro da Fazenda, Guido Mantega, amenizou nesta segunda-feira a valorização do real ao afirmar que a moeda brasileira está em 15º lugar em um ranking sobre a cotação de moedas em relação ao dólar.
O ranking foi elaborado pelo Ministério da Fazenda levando em conta a oscilação de moedas nos últimos 12 meses e determinou a seguinte ordem: Eslováquia, Islândia, Hungria, Tailândia, Inglaterra, Polônia, Austrália, República Tcheca, Colômbia, Índia, Filipinas, Malásia, Cingapura, Peru e Brasil.
A China - que juntamente com Brasil, Rússia e Índia forma o Bric - ficou logo atrás, no 16º lugar.
"O Brasil não é o país que mais está valorizando sua moeda... (A queda do dólar) é um fenômeno internacional. Não podemos olhar só pra o Brasil", disse Mantega a jornalistas após evento no Rio de Janeiro.
O ministro atribiu a queda mundial do dólar a um crescimento abaixo do esperado da economia norte-americana, aos déficits gêmeos dos EUA e à ampla liquidez no mercado internacional.
"Há muito capital no mundo e eles (investidores) estão em busca de países sólidos que apresentam um pouco mais de rentabilidade. Eles estão indo para vários emergentes, não só para o Brasil.... Apesar de tudo isso, estamos conseguindo uma certa estabilidade da moeda, levando em consideração esse cenário altamente favorável", acrescentou.
O ministro já vinha citando o ambiente internacional, junto ao elevado superávit comercial brasileiro, como motivo para a alta do real. Recentemente, o ministro afirmou que a apreciação do real "hoje é quase inevitável" por esses motivos.
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