O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira (3) não acreditar em resistências da base aliada no Congresso ou das Centrais Sindicais ao projeto de mudança na remuneração da caderneta de poupança. Antes de anunciar a medida, o governo se reuniu com esses representantes, falou. Ele disse, ainda, que ninguém questionou que poderia ser difícil aprovar a proposta por se tratar de um ano eleitoral.
"Fizemos reunião com os líderes e não houve nenhuma voz discordante. Falamos com as centrais, mas não houve críticas. Acredito que haverá apoio à medida, porque beneficia os trabalhadores", disse. Mantega contou ainda que os empresários que se reuniram com o governo nesta quinta-feira (3) antes do anúncio das mudanças também aplaudiram a medida e disseram que ela é fundamental para permitir a redução das taxas de juros.
"Não nos pautamos por isso. É importante para o governo fazer as reformas que são necessárias para que possamos continuar tendo um desempenho bom na economia. Não é a política que nos pauta, nos pautamos pelo que é melhor para a população. Mesmo que tenha um desgaste político. Mas não acredito em desgaste".
-
Desoneração da folha coloca Pacheco na encruzilhada entre apoiar ou enfrentar o governo
-
TSE lança ofensiva contra a liberdade de expressão para período eleitoral; acompanhe o Sem Rodeios
-
Na Agrishow, Bolsonaro destaca legado, agradece Pix e cita herdeiros na política
-
Bancada da segurança articula urgência para PL que autoriza estados a legislar sobre armas
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Perguntas e respostas sobre a reforma tributária; ouça o podcast
Deixe sua opinião