Maringá e Londrina se organizam para receber fábrica do iPad

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Representantes da região Norte do estado se reuniram na manhã desta sexta-feira (17) em Maringá, onde discutiram detalhes da projeto que será apresentado a empresa taiwanesa Foxconn, que deverá montar iPads no Brasil a partir de novembro.

Segundo o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, a proposta que vai apresentar o eixo Maringá-Londrina como local para receber fábrica da Foxconn deve ser concluída dentro de 15 dias. "Avançamos muito na elaboração da proposta. Estamos montando uma proposta que custe menos para o Estado e que possa trazer este empreendimento", explicou.

Considerado o maior fabricante de componentes eletrônicos e de computador do mundo, a Foxconn anunciou que pretende investir US$ 12 bilhões nos próximos cinco anos na construção de uma unidade, com a expectativa de gerar 100 mil empregos. O empreendimento foi batizado de "Cidade Inteligente".

Segundo Barros, ainda não foi definida qual cidade será candidata para receber a fábrica e que isso deve ser definido a partir da próxima semana, quando será realizada uma reunião em Curitiba com representantes da Copel, da Sanepar, da Secretaria de Infraestrutura e de parceiros da iniciativa privada.

"A escolha da localidade levará em consideração aspectos como disponibilidade elétrica, de cabos de fibra ótica, acesso rodoviários e de terrenos. Essa discussão ainda será aprofundada", ressaltou Barros.

Segundo a assessoria de comunicação do governo do Estado, a Foxconn planeja se instalar numa área de cerca de 50 quilômetros quadrados, próxima de estradas e de um aeroporto internacional e com oferta de tecnologia de banda larga e energia elétrica.

Além de Ricardo Barros, participaram do encontro desta sexta: o prefeito de Maringá, Silvio Barros; o diretor-executivo da Agência Terra Roxa, Alexandre Farina; o secretário de Desenvolvimento Econômico de Maringá, Valter Viana; o diretor da Companhia de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Marcelo Mafra; e o diretor do Conselho de Desenvolvimento de Maringá (Codem), Orlando Trevisan.