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As empresas menores demoraram a perceber o crescimento da classe C e agora precisam correr para aproveitar as oportunidades de negócios que essa parcela da população representa. A avaliação é do economista Fábio Tadeu Araújo, que participa hoje, no Hotel Elo, em Maringá, do Papo de Mercado, evento do caderno de Economia da Gazeta do Povo. Será a terceira edição no interior do bate-papo, que é realizado em Curitiba desde 2004. O mesmo tema – o avanço e as demandas da nova classe média brasileira – já foi apresentado a empresários de Foz do Iguaçu e de Ponta Grossa. Na semana que vem, é a vez de Londrina.

De acordo com Araújo, que é sócio da Brain Bureau de Inteligência Corporativa, a classe C se expande há pelo menos cinco anos, mas apenas há dois os pequenos e médios empresários começaram a discutir esse movimento. "A nova classe média quer os mesmos produtos que a mais antiga já queria. Se não pelo preço mais em conta, mas pela forma de pagamento em muitas parcelas."

Entre as grandes empresas, um exemplo de sucesso é a Nestlé, que modificou o posicionamento no mercado para atender pessoas que até pouco tempo não consumiam seus produtos. "Ela levou centros de distribuição e fábricas para mais perto dos consumidores. Para o Nordeste, por exemplo."

Também participam do debate Domingos Berton­­cello, diretor dos Shoppings Avenida Center Maringá, Avenida Center Dourados e Avenida Fashion. Ele deve mostrar o panorama local do fenômeno de expansão do consumo. O Papo de Mercado em Maringá é promovido pela Gazeta do Povo e pela RPC TV e tem apoio da Associação Comer­­cial e Empresarial de Marin­­gá (Acim).

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