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Localizada em uma cidade que depende basicamente do faturamento dos produtores rurais, o desempenho da Mascarello Carrocerias e Ônibus é um caso à parte na indústria e no comércio de Cascavel. Contrasta até mesmo com o de outra empresa do distrito industrial, instalada no terreno ao lado: a Comil, segunda maior fabricante de silos graneleiros do país – que também pertence à família Mascarello mas fatura hoje 25% menos que há dois anos.

Na última quarta-feira, o diretor comercial da fábrica de carrocerias, Antonino Jacel Duzanowski, interrompeu uma reunião de negócios em São Paulo para contar, por telefone, que o faturamento da empresa deve atingir R$ 90 milhões neste ano, frente aos R$ 56 milhões de 2005. Ele estava fechando a venda de 50 ônibus urbanos para o ministério da Saúde de Gana – que já havia comprado outros 12 veículos.

"Em outubro, vamos exportar 15 unidades para a Costa Rica. Para a Venezuela, serão pelo menos 20 até o fim do ano. E mais 35 para Angola, para minas de diamante, que compraram mais de 60 ônibus desde o ano passado", conta Duzanowski, acrescentando que 30% da produção de 2006 será destinada ao mercado externo, frente aos 17% do ano passado. O mercado interno também anima. A empresa, que já entregou ônibus para Exército, Aeronáutica e prefeituras de todos os estados brasileiros, acaba de fechar a venda de 90 ônibus escolares para a Secretaria de Educação do Ceará.

Produzindo quatro carrocerias por dia em suas instalações de 86 mil metros quadrados, a Mascarello deve encerrar o ano com vendas de quase mil unidades, frente às 700 de 2005. Com cinco modelos, entre ônibus urbanos e intermunicipais, a empresa diz atender 70% das necessidades do mercado. O modelo interestadual, que responde pelos 30% restantes, ficará pronto em 2008, diz Duzanowski. (FJ)

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