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O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, afirmou nesta sexta-feira (1º), que mantém a expectativa de saldo comercial positivo ao fim de 2013, ao comentar os resultados deste ano até outubro, quando a balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 1,832 bilhões. Segundo ele, o ministério espera um aumento das exportações de petróleo e derivados até o fim do ano, enquanto as importações destes produtos devem cair. "Com melhora da conta petróleo, acreditamos que o resultado irá melhorar", disse.

De acordo com Godinho, em outubro houve forte crescimento nas importações de petróleo e derivados, que somaram US$ 4,2 bilhões um aumento de 82% em relação a outubro de 2012. O motivo teria sido a parada para manutenção de equipamentos da refinaria Henrique Lage, em São José dos Campos. "Essa refinaria parou em 19 de setembro e só voltou a operar no fim de outubro", explicou o secretário.

As importações de petróleo e derivados, segundo ele, tendem a diminuir até o fim do ano por dois motivos: a volta da operação daquela refinaria e a tendência sazonal de menor consumo de diesel por caminhões e máquinas de colheita no fim do ano, devido à entressafra de grãos. "Do outro lado da balança, outubro foi o segundo mês seguido de crescimento nas exportações de petróleo e acreditamos que a expansão continuará em novembro e dezembro. A presidente Petrobras, Maria das Graças Foster, confirmou hoje a produção ascendente dos produtos. Essa é a expectativa com a qual trabalhamos", acrescentou.

Com relação a outubro, o resultado da balança comercial brasileira foi fortemente impactado pela exportação da plataforma P-55, no valor de US$ 1,9 bilhão, que ajudou a melhorar o saldo, embora ainda tenha ficado negativo em US$ 224 milhões. A expectativa é que, quando a plataforma entrar em operação, vai incrementar a produção de petróleo e ajudará no aumento das exportações e queda das importações do produto.

O secretário disse ainda que é possível afirmar "com segurança" que haverá melhora na conta petróleo e, consequentemente, na balança comercial no ano que vem. "Teremos resultado melhor que o de 2013", afirmou.

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