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O mercado financeiro reage nesta segunda-feira (13), após uma semana histórica de perdas e do anúncio de novas medidas anticrise na Europa. No domingo, países da zona do euro se comprometeram a ajudar bancos. Nesta segunda, a Grã-Bretanha declarou que vai injetar cerca de US$ 63 bilhões em três grandes bancos locais.

Também nesta segunda, o Federal Reserve, banco central americano, e outros quatro bancos centrais, entre eles o Banco Central Europeu (BCE), acertaram injetar mais liquidez em dólares para enfrentar as pressões nos mercados de fundos em dólares a curto prazo.

O BCE informou em comunicado que, junto com o Banco da Inglaterra, o Fed e o Banco Nacional Suíço (SNB), levará a cabo medidas conjuntas para fornecer um amplo acesso à liquidez e financiamento das instituições financeiras.

O Banco da Inglaterra, o BCE e o SNB farão leilões de fundos de dólares com vencimento a sete dias, a 28 dias e a 84 dias a taxas de juros fixos que serão estabelecidos antes de cada operação.

Mercado europeu

Com as novas medidas anticrise anunciadas, o movimento é de forte alta nas bolsas européias. Às 7h20 de Brasília, após o anúncio da primeira fase do pacote britânico, a bolsa de Londres subia 4,85%. Em Frankfurt, a alta era de 6,39%. A bolsa de Paris, que chegou a subir mais de 7%, registrava alta de 6,35%.

Mercado asiático

O plano da zona do euro animou as bolsas asiáticas. A bolsa de Hong Kong foi o destaque do dia, encerrando em alta de 10,24%. A bolsa de Cingapura também fechou em forte alta, de 6,93%. Já o índice Kospi da bolsa de Seul teve ganhos de 3,8%. Em Xangai, a alta foi de 3,65%.

A bolsa australiana acompanhou o humor do mercado asiático e encerrou em alta de 5,55%. A bolsa de Tóquio não operou nesta segunda-feira devido a um feriado no país.

Plano da zona do euro

Neste domingo, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou que representantes dos 15 países da zona do euro chegaram a um consenso sobre o plano contra a crise do sistema financeiro.

Segundo Sarkozy, os países se comprometeram a impedir a quebra de seus bancos e ainda vão adotar medidas para recapitalizar as instituições financeiras. Os países também devem garantir os créditos interbancários até 31 de dezembro de 2009.

"Estamos empreendendo uma ação conjunta", disse Sarkozy. A União Européia deve solicitar aos Estados Unidos a organização de uma reunião de cúpula para "reformar o sistema financeiro internacional", declarou o presidente francês.

O G-15 é integrado por Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália, Áustria, Irlanda, Finlândia, Eslovênia, Chipre, Malta, Bélgica, Luxemburgo, Holanda e Grécia.

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