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A redução da demanda por imóveis novos é vista por alguns especialistas como um dos principais fatores para a retração na oferta de lançamentos. Segundo Bruno Oliva, economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), isso é resultado dos problemas econômicos que atingem o país, com o mercado de trabalho dando sinais de desaquecimento, e da valorização acumulada pelos imóveis, que faz com que os preços sejam altos em relação aos praticados nos anos anteriores a 2011.

Fartura de imóveis novos fica para trás

Após anos de oferta recorde, mercado curitibano registra retração no número de unidades novas em 2014, resultado de uma demanda mais fraca

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“A incerteza econômica e política vivida pelo país é o pior cenário que pode se apresentar, pois afeta tanto o empresário quanto o consumidor final. A procura também caiu naturalmente com o atendimento da demanda reprimida – que se somava à vegetativa – nos quatro anos do boom [2008-2011]. Vamos demorar muito tempo para voltar a ter patamares como aqueles”, acrescenta Fábio Tadeu Araújo, diretor de pesquisa de mercado da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR).

De acordo com Araújo, outro ponto que teve reflexos sobre a evolução dos lançamentos foi a mudança de estratégia relacionada ao mercado de atuação de algumas das grandes construtoras do país. Elas teriam saído de um momento de expansão geográfica – no qual ampliaram o número de cidades nas quais operavam – para um período de concentração, que levou à redução do volume da oferta lançada. “Foram dois movimentos conjuntos: a menor atuação em seus mercados, decorrente dos processos econômicos do país, somada a mudança de estratégia de atuação geográfica”, completa. (SA)

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