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O maior otimismo com a Bovespa prevaleceu sobre a cautela global nesta quinta-feira (02), com os investidores buscando oportunidades de compra, ainda que com volume fraco, após a queda do dia anterior.

O principal índice das ações brasileiras avançou 1,27 por cento, a 64.218 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,5 bilhões de reais, abaixo da média diária de cerca de 6,7 bilhões de reais em 2011.

A alta do Ibovespa ganhou fôlego no final do pregão, descolando o índice das bolsas norte-americanas. Dow Jones e Standard & Poor's 500, da Bolsa de Nova York, recuaram 0,34 e 0,12 por cento, respectivamente, afetados pela precaução dos investidores antes do relatório de emprego dos Estados Unidos, que será divulgado na manhã de sexta-feira.

Na quarta-feira, a preocupação com a atividade econômica em desaceleração nos Estados Unidos provocou uma forte aversão a risco e derrubou o Ibovespa em quase 2 por cento, junto com outros ativos como commodities.

Isso não se repetiu nesta quinta-feira, com queda de 1 por cento do índice de volatilidade da CBOE e permitiu que muitos investidores levassem a cabo a estratégia mais otimista que já defendiam nos últimos dias.

"A gente observou à tarde uma entrada, um fluxo de compra, ainda que com volume fraco, aproveitando pechinchas", disse Rossano Oltramari, analista-chefe da XP Investimentos.

Dados da BM&FBovespa revelaram que o capital externo já vinha se interessando mais pelas ações brasileiras em maio, com entrada líquida de 2,9 bilhões de reais no período.

Na virada do mês, relatórios de várias instituições --como BTG Pactual, Credit Suisse e Banif-- apontaram para a expectativa de uma inflação mais branda e de uma política monetária mais previsível para justificar a compra de ações.

A alta desta quinta-feira foi generalizada, mas favoreceu especialmente papéis ligados à atividade doméstica, como Hypermarcas, com ganho de 5,03 por cento, a 15,65 reais, e Brookfield, com valorização de 4,91 por cento, a 8,55 reais. Pão de Açúcar, que sofreu nos últimos dois dias com as divergências entre os principais acionistas, encontrou mais espaço para subir e disparou 6,4 por cento, a 66,29 reais.

Entre os papéis mais líquidos, Vale PNA subiu 0,52 por cento, a 44,71 reais, e Itaú Unibanco ganhou 0,96 por cento, a 35,76 reais. Petrobras PN destoou, em queda de 0,21 por cento, a 23,95 reais.

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