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Curitiba – Após cinco meses consecutivos de queda, a taxa de desemprego na região metropolitana de Curitiba repetiu em agosto o porcentual de julho, ficando em 7,6%, representando 112 mil desocupados. O grande destaque da pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi o aumento no número de trabalhadores com carteira assinada, que atingiu o maior patamar desde agosto de 2003.

No mês passado, 50,3% dos 1,367 milhão de trabalhadores da Grande Curitiba tinham registro em carteira profissional, enquanto que 16,3% estavam no mercado informal, 18,6% trabalhavam por conta própria, 5,6% eram empregadores e 1,6% não possuíam remuneração. De acordo com a diretora do Centro Estadual de Estatística do Ipardes, Sachiko Araki Lira, na média histórica, o porcentual de empregados com carteira assinada na região metropolitana de Curitiba é de 48%. Entre agosto de 2004 e agosto de 2005, 64 mil pessoas ingressaram no mercado formal, representando um aumento de 10,3%.

Segundo o chefe da unidade estadual do IBGE, Sinval Dias Santos, o que está contribuindo para o aumento da formalização do emprego é a retomada do crescimento econômico, alavancado pelas exportações. Ele explica que este mesmo quadro se repete em todas as regiões metropolitanas pesquisadas pelo instituto.

A taxa de desemprego em agosto na Grande Curitiba é a segunda menor entre as sete regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, atrás do Rio de Janeiro. O maior aumento no número de empregos em agosto na comparação com julho ficou com o comércio em geral e de combustíveis, com 4,4%. Em relação a agosto de 2004 o crescimento foi de 10,5%. O comércio empregou 306 mil trabalhadores na Grande Curitiba, no mês passado, representando 22% do total. O segundo setor que mais empregou foi a indústria, com 281 mil trabalhadores ou 20,55% do total.

Salário

O rendimento médio real recebido pelas pessoas empregadas no mês passado teve acréscimo de 3,4% na comparação com julho, passando de R$ 916 para R$ 947,60. Em relação a agosto do ano passado, o salário médio dos trabalhadores da região metropolitana de Curitiba, porém, caiu 2,3%. A queda, segundo Sachiko, deve-se ao fato de que muitas categorias não tiveram reajuste na data-base, ou então as novas contratações aconteceram com vencimentos menores.

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