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O Relatório de Mercado Focus trouxe ainda um reflexo da surpresa com o IPCA de janeiro, acima do teto das estimativas. No documento divulgado nesta segunda-feira, 15, pelo Banco Central (BC), a mediana das previsões para a inflação de 2016 subiu pela sétima vez consecutiva, de 7,56% para 7,61%. Com isso, distancia-se ainda mais do teto da meta deste ano, de 6,50%.

Quatro semanas atrás, estava em 7,00%. Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do índice no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das expectativas manteve-se em 8,13% de uma semana para outra - um mês antes, estava em 7,54%.

No caso de 2017, a mediana ficou congelada em 6,00% de um levantamento para o outro - quatro edições atrás estava em 5,40%. A previsão do mercado segue, portanto, exatamente no teto de 6,00% da meta do ano que vem. Essa barreira, no entanto, já foi ultrapassada em muito pelo grupo Top 5 de médio prazo. Desta vez, porém, não houve ajuste e a taxa seguiu em 6,40%. Um mês antes, essas instituições apontavam para um IPCA de 5,50%.

A piora das previsões para a inflação deste ano foi acentuada depois de o IPCA de janeiro vir mais salgado, mas teve início após uma semana tumultuada para a política monetária. No primeiro dia do primeiro Copom deste ano, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, fez um comentário surpresa sobre as novas estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste e do próximo ano. A ação seguinte do colegiado foi a manutenção dos juros básicos da economia em 14,25% ao ano.

PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) deste ano deve ter retração de 3,33%, de acordo com o Focus. Na edição anterior do documento, a estimativa era de baixa de 3,21% e na de quatro semanas atrás, de recuo de 2,99%. Para 2017, a expectativa de recuperação se deteriorou mais um pouco, com a mediana das estimativas saindo de uma alta de 0,60% para 0,59%. O ajuste desta vez, o quarto consecutivo, foi pequeno, mas um mês atrás, a projeção era de crescimento de 1,00% da atividade.

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