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Esplanada dos Ministérios, em Brasília
Esplanada dos Ministérios, em Brasília| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A mediana (ponto médio) das expectativas de mercado para o resultado primário do governo central (diferença entre o que é arrecadado e o que é gasto, não incluídas as despesas com juros) em 2023 tiveram piora em agosto, segundo as projeções do Sistema Prisma Fiscal, do Ministério da Fazenda. Elas passaram de R$ 99,26 bilhões, em julho, para R$ 104,6 bilhões, em agosto. É o valor mais elevado em seis meses.

Mesmo assim, documento da Secretaria de Política Econômica (SPE) diz que as expectativas “apresentam estabilidade nos últimos seis meses, com registro de pequeno aumento do déficit.” A alta nas expectativas foi de 5,4%.

Outro indicador que teve uma ligeira piora foi a expectativa do endividamento público para o final do ano: ele passou de 76,09% do PIB, em janeiro, para 76,19%, em agosto. Em março, a projeção estava em 77,6%.

Para os próximos anos, as expectativas de mercado para endividamento público melhoraram para 2024, mas pioraram para 2025 e 2026, no comparativo entre as projeções realizadas pelo mercado financeiro em janeiro e em agosto (veja tabela abaixo):

Projeções para o resultado primário do governo central para 2024-6 (em R$ bilhões)

Ano para a projeção Expectativa em janeiro Expectativa em agosto 2024 -118,58 -84,63 2025 -63,6 -71,4 2026 -38,07 -45,09

Fonte: Sistema Prisma Fiscal/SPE-MF

Isto significa que, para deve se observar uma tendência de crescimento da dívida pública, que inclui os governos federal, estadual e municipal e o INSS.

Segundo o Banco Central, nos 12 meses encerrados em julho, a dívida pública correspondia a 74,1% do PIB. E segundo o mercado financeiro, esse indicador deve saltar para 79,2% no final de 2024; 81,7%, em 2025 e 83,3%, em 2026.

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