O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou em 4,5% a meta de inflação para 2011, primeiro ano do próximo governo, informou há pouco o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. A assessoria do Ministério da Fazenda ainda não confirmou a informação.
A meta de inflação representa a base da política monetária. O Banco Central (BC) aumenta ou reduz a taxa Selic, que define os juros básicos da economia, com o objetivo de que a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) vá convergir para o centro da meta. Caso a inflação aumente, o BC reajusta a Selic.
Com a crise econômica, os preços internacionais dos minérios e dos alimentos, que estavam pressionando a inflação para cima até o final do ano passado, caíram. O IPCA, que fechou 2008 em 5,9%, acima do centro da meta, iniciou 2009 em queda. Segundo o último Boletim Focus, pesquisa com analistas financeiros divulgada toda semana pelo BC, a inflação oficial deve fechar este ano em 4,4%.
O CMN também confirmou a redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para 6% ao ano, o menor nível da história. A medida havia sido anunciada ontem (29) por Mantega como parte do pacote de estímulo economia nos próximos meses.
Utilizada nos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a TJLP é uma taxa de juros subsidiada que corrige os financiamentos para projetos de investimento. Desde junho de 2007, a TJLP estava em 6,25% ao ano A cada três meses, o CMN define a taxa.
-
Governo Lula ameaça pacote anti-invasão de terras em novo confronto com o agro
-
Estados do Sul e Sudeste se mobilizam em apoio ao Rio Grande do Sul
-
Marinha envia maior navio de guerra da América Latina para ajudar resgate no RS
-
Tebet defende acabar com aumento real de aposentadoria e outros benefícios; Gleisi rebate
Tebet defende acabar com aumento real de aposentadoria e outros benefícios; Gleisi rebate
O que é “pecado”? Cesta sem carne? Cerveja ou destilado? As polêmicas da reforma tributária
Caminho para o Brasil vender mais à Índia pode passar por Bollywood
Fernando Haddad: os desgastes e desafios do ministro da Fazenda
Deixe sua opinião