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Os operários da linha de montagem do Classic do complexo industrial da General Motors (GM) de São José dos Campos (SP) se reuniram em assembleia ontem para definir uma estratégia para reivindicar a suspensão das demissões anunciadas pela montadora no último final de semana. Reunidos no Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, os trabalhadores aprovaram a realização de uma campanha nacional e internacional pela estabilidade no emprego, com pedidos de audiências junto às três esferas de governo.

Além disso, o sindicato irá enviar um manifesto ao Salão Internacional do Automóvel, que acontece em janeiro em Detroit, nos Estados Unidos. Será preparada e encaminhada ainda uma ação à Justiça do Trabalho pedindo a suspensão das demissões. Uma nova assembleia com os demitidos está marcada para o dia 8 de janeiro.

Os trabalhadores foram informados por telegrama, no último final de semana, de que o contrato de trabalho terminaria no dia 31 de dezembro. A maior parte dos funcionários da linha de montagem do Classic já estava em período de licença remunerada. O sindicato ainda aguarda que a GM informe exatamente o número de demitidos e os setores envolvidos e afirma que "sequer foi comunicado pela empresa sobre as demissões". Em nota, a montadora reiterou que, conforme acordo trabalhista firmado em janeiro com o sindicato, encerraria as atividades da linha de montagem de veículos no final de dezembro. O complexo industrial da cidade, contudo, continuará funcionando, com a produção da Picape S10 e do Trailblazer.

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