Os metalúrgicos da Volkswagen de São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba) decidiram, em assembleia no sábado, decretar greve por tempo indeterminado. Uma nova assembleia está marcada para as 14 horas de hoje. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), a montadora não apresentou proposta de aumento aos funcionários, que exigem o mesmo acordo fechado na sexta-feira com a Renault: 10,08% reajuste salarial (4,29% para a reposição da inflação e aumento real de 5,55%), 10% de aumento no piso salarial e R$ 4,2 mil de abono.
Os trabalhadores da Volks decidiram deflagrar a "greve pipoca", na qual haverá paralisações diárias de um, dois ou três turnos de produção. No sábado, pararam os 1,1 mil metalúrgicos do primeiro turno; ontem, os mil do terceiro turno e, hoje, devem cruzar os braços os mil trabalhadores do segundo turno.
Recorde no ABC
Os metalúrgicos do ABC paulista conseguiram ontem o maior aumento salarial da história da categoria: 10,8% de aumento, além de R$ 2,2 mil de abono. O acordo envolve cerca de 32 mil trabalhadores das montadoras Ford, Scania, Mercedes-Benz e Volkswagen. O reajuste corresponde a um aumento real de 6,25%, o maior do país no ano.
Além dos metalúrgicos de montadoras do ABC paulista e de Taubaté (base da CUT), o acordo também beneficia os de Tatuí (Força Sindical) e de São Carlos (CGTB). Os metalúrgicos paulistas da GM, de São José dos Campos e de São Caetano do Sul, já haviam fechado acordo de reajuste salarial de 9% mais abono de R$ 2,2 mil. Na Honda, de Sumaré (SP), o reajuste salarial foi de 10,5%.
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